Projeto de comunidade tradicional em Nossa Senhora do Livramento (MT) apoiado pelo Fundo Ecos, do ISPN

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ISPN é selecionado para atuar como entidade nacional de implementação do Fundo de Adaptação

Resultado da seleção representa reconhecimento da capacidade e experiência do Instituto junto a iniciativas comunitárias ecossocias de adaptação climática

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou, na última terça-feira (1º/4), o resultado final das entidades selecionadas para atuar como Entidades Nacionais de Implementação (NIEs) junto ao Fundo de Adaptação. O Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN) foi uma das duas organizações selecionadas, ao lado do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), para receber a carta de nomeação da Secretaria Nacional de Mudança do Clima, que reconhece a confiança e validação das instituições para a execução de projetos no Brasil.

O Fundo de Adaptação é uma importante iniciativa internacional que visa apoiar países em desenvolvimento na implementação de ações de adaptação às mudanças climáticas. As Entidades Nacionais de Implementação serão responsáveis pela elaboração, submissão, execução e supervisão dos projetos e programas financiados por meio do fundo, com a gestão integral das iniciativas, incluindo aspectos financeiros, de monitoramento e a produção de relatórios.

“Termos sido selecionados como uma das entidades a ser indicada para implementar o Fundo de Adaptação do Brasil já representa o reconhecimento da nossa experiência e capacidade institucional. O ISPN atua há 30 anos fortalecendo iniciativas comunitárias ecossocias nos territórios, por meio do Fundo Ecos. Para nós, essa seleção é uma oportunidade de ampliar o trabalho de valorização do protagonismo comunitário e de suas soluções locais, e de buscar fazer com que os recursos cheguem às populações que estão nos territórios e vivem cotidianamente os impactos das crises climáticas”, afirma a diretora superintendente do ISPN, Cristiane Azevedo.

A seleção das entidades foi realizada com base em cinco critérios principais: atuação na área de mudança do clima, experiência na gestão de recursos internacionais, abrangência geográfica de projetos nos últimos 10 anos, capacidade de gestão de recursos oriundos de fontes multilaterais, e a acreditação em fundos como o GCF (Fundo Verde para o Clima) ou o GEF (Fundo Global para o Meio Ambiente).

O anúncio dessa indicação reforça a importância da colaboração entre organizações da sociedade civil e órgãos governamentais para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas.

Assessoria de Comunicação do ISPN

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