Quem somos
Atuamos pela valorização de saberes, práticas locais e organizações comunitárias, apoiando a inclusão socioprodutiva e a luta por direitos de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares, em busca da equidade social, do equilíbrio ambiental e da justiça climática.
Somos uma organização da sociedade civil que, há mais de 35 anos, atua pelo fortalecimento de meios de vida sustentáveis, com protagonismo comunitário e valorização dos saberes e da sociobiodiversidade. A justiça ecossocial e climática é o horizonte que orienta nossa caminhada.
Apoiamos a geração e a troca de conhecimentos, reconhecendo o papel essencial das comunidades locais na manutenção da vida no planeta e na construção de soluções inovadoras e resilientes diante da crise climática.
Nossa história começa em 1990, quando um grupo de pesquisadores decidiu unir esforços para qualificar e documentar suas pesquisas e atuar em defesa do meio ambiente em diálogo com os debates sociais. Dessa iniciativa nasceu o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).
Em 1994, o ISPN foi selecionado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para coordenar o Small Grants Programme (SGP) no Brasil, com foco no Cerrado. O SPG apoia projetos de base comunitária em mais de 120 países, com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF).
Essa experiência impulsionou a nossa atuação com projetos ecossociais, que hoje ganham força com o Fundo Ecos, um mecanismo independente de filantropia para a justiça socioambiental.
Em 2013, ampliamos nossa atuação para a Caatinga e, dois anos depois, com apoio do Fundo Amazônia, passamos a apoiar iniciativas também nos estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso.
Desde então, já apoiamos mais de mil projetos em diferentes biomas, por meio de uma carteira diversificada de financiadores, com o intuito de qualificar, promover e multiplicar conhecimentos que contribuam para a consolidação de paisagens produtivas ecossociais, garantindo o presente e o futuro das comunidades e da natureza.
Fortalecemos meios de vida sustentáveis com protagonismo comunitário.
Missão
Contribuir para viabilizar a equidade social e o equilíbrio ambiental, com o fortalecimento de meios de vida sustentáveis e estratégias de adaptação às mudanças do clima.
Visão
Consolidar-se como um agente de transformação da sociedade, fortalecendo os modos de vida sustentáveis, a participação social nas políticas públicas e a integração de práticas e saberes que promovem a justiça climática.
Valores
Relação de confiança
Trabalhamos na construção de relações de respeito, confiança, honestidade e transparência, primando pelo diálogo e pela realização conjunta de ações para o alcance das transformações socioambientais.
Compromisso socioambiental
Agimos com responsabilidade para equilibrar interesses socioeconômicos e ambientais em favor do bem-estar das pessoas e das comunidades.
Reconhecimento de saberes
Valorizamos processos de aprendizagem que inspirem e multipliquem a diversidade de saberes e práticas transformadoras com impactos socioambientais justos e inclusivos.
Valorização da diversidade
Primamos pelas relações baseadas no respeito e na inclusão de todas as pessoas, reconhecendo e valorizando a pluralidade e o protagonismo de cada indivíduo e de seus coletivos.
Cooperação
Atuamos de maneira colaborativa e solidária no trabalho em equipe e entre organizações, parceiros e comunidades na busca de soluções para os desafios socioambientais.
De onde viemos
Arraste e conheça um pouco mais da nossa história.
1990
ISPN é criado.
1992
Na Rio 92, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e o Small Grants Programme (SGP) são criados. No mesmo ano, surge a Rede Cerrado.
1993
ISPN é escolhido como instituição anfitriã do SGP no Brasil e o Cerrado como foco geográfico.
1994
SGP é estabelecido no Brasil com o nome de Programa de Pequenos Projetos (PPP), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
1995
Comitê Gestor Nacional do PPP é criado. No mesmo ano, o primeiro edital foi lançado, apoiando 14 projetos com recurso total de US$300 mil.
1996-2000
Período de apoio a projetos-piloto e sistematização de conhecimentos e resultados gerados nas comunidades.
2002
ISPN alcança a marca de 100 projetos apoiados pelo PPP.
2003
É criado o Dia do Cerrado em 11 de setembro em homenagem ao artista e ambientalista Ary Pára-Raios.
2000-2004
Três primeiros Encontro dos Povos do Cerrado são realizados em Goiânia (GO) com apoio do ISPN e participação de diversos beneficiários do programa.
2005
PPP passa a ser chamado de Programa de Pequenos Projetos Ecossociais, o PPP-ECOS. No mesmo ano, o programa ganha a primeira logo.
2007-2011
ISPN produz e publica série de cartilhas reunindo boas práticas de manejo de frutos do Cerrado, que se tornam referência na área socioambiental.
2010
ISPN lança o livro “Sementes lançadas, frutos colhidos” sobre a experiência de 15 anos do PPP-ECOS.
2011-2013
PPP-ECOS, o SGP no Brasil, é graduado pelo GEF e passa a acessar o sistema de recursos STAR.
2013
ISPN passa a apoiar povos indígenas no noroeste do Maranhão por meio do acordo de Acordo de Cooperação Vale-Funai, e inaugura escritório no estado. No mesmo ano, PPP-ECOS expande atuação para Caatinga, com recursos GEF/PNUD, e para a região do Arco do Desmatamento na Amazônia, com recursos do Fundo Amazônia e do BNDES.
2013-2017
ISPN apoia primeiro conjunto de projetos exclusivamente de povos indígenas com recursos GEF/GATI e do Fundo Clima/Funai em parceria com PNUD e Ministério do Meio Ambiente.
2015
2017
2018
ISPN ingressa na Rede Comuá.
2018-2019
PPP-ECOS passa a ser compreendido como estratégia institucional de Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais.
2019
É iniciada a segunda fase da parceria do PPP-ECOS com o Fundo Amazônia.
2020
2023
ISPN ingressa na Alianza Socioambiental Fondos del Sur.
2024
PPP-ECOS completa 30 anos e passa a se chamar Fundo Ecos. No mesmo ano, ISPN alcança a marca de mil projetos apoiados. Projetos indígenas de gestão ambiental e restauração no Mosaico Gurupi são iniciados com apoio do ISPN e recursos do Projeto Copaíbas (Funbio).
Quem faz
Contamos com uma equipe multidisciplinar de mais de 80 colaboradores das ciências humanas, ambientais e exatas.
Gestão
Fabio Vaz Ribeiro de Almeida – Coordenador Executivo
Rodrigo Almeida Noleto – Coordenador do Programa Iniciativas Comunitárias
Isabel Figueiredo – Coordenadora do Programa Cerrado
João Guilherme Nunes Cruz – Coordenador do Programa Povos Indígenas
Ruthiane Pereira – Coordenadora do Programa Maranhão
Silvana Bastos – Coordenadora do Programa Sociobiodiversidade
Guilherme Eidt – Coordenador de Políticas Públicas e Advocacy
Letícia Verdi – Coordenadora de Comunicação
Assembleia Geral e Conselho Fiscal
Donald Rolfe Sawyer – Diretor-Presidente e membro da Assembleia Geral
Cristiane Azevedo – Diretora-Superintendente e membro da Assembleia Geral
Andrea de Sousa Lobo – Membro da Assembleia Geral
Carlos Ferreira de Abreu Castro – Membro da Assembleia Geral
Fani Mamede – Membro da Assembleia Geral
Andreia Bavaresco – Membro do Conselho Fiscal
Carcius Azevedo dos Santos – Membro do Conselho Fiscal
Cássio Noronha Inglez de Sousa – Membro do Conselho Fiscal