Como atuamos

Foto: Camila Araujo / Acervo ISPN

Nossa estratégia é a promoção de paisagens produtivas ecossociais, desenvolvida a partir de quatro pilares.

Protagonismo comunitário

Reconhece e valoriza o conhecimento, a cultura e os modos de vida de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares na conservação da natureza por meio do uso sustentável da biodiversidade em seus territórios.

Articulação Política

Fortalece a articulação política junto à sociedade civil e esferas do governo em prol da conservação da biodiversidade, do combate ao desmatamento, da inclusão produtiva de comunidades rurais e da proteção de seus territórios.

Gestão do Conhecimento

Valoriza conhecimentos e saberes tradicionais, apoia o fortalecimento das organizações de base comunitária e dissemina a importância dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares  na conservação ambiental.

Acesso a recursos

Fortalece iniciativas comunitárias por meio do Fundo Ecos, um fundo independente baseado nos princípios da filantropia comunitária, que valoriza o protagonismo e saberes locais. Conecta que conecta territórios, pessoas e oportunidades.

Conheça nosso trabalho de articulação e incidência política em prol da sociobiodiversidade

Foto: Peter Caton / Acervo ISPN

Teoria da Mudança

Ferramenta que permite visualizar o impacto que desejamos alcançar com nosso trabalho.

Por que existimos?

Atuamos para contribuir com o fortalecimento dos meios de vida sustentáveis de Povos Indígenas e Povos e Comunidades Tradicionais e Agricultores Familiares – PIPCTAFs  e seus papéis na promoção de paisagens produtivas ecossociais, gerando equidade social e equilíbrio ambiental para o planeta.

PIPCTAFs ainda não possuem seus direitos fundamentais garantidos e são poucas as políticas públicas que conseguem viabilizar o fortalecimento de seus modos de vida. Isso também é um fator prejudicial à natureza, já que são esses grupos os principais protagonistas da conservação ambiental e peças-chave para enfrentar as mudanças climáticas. A sociedade, imersa em um sistema de desigualdades, ainda não tem a compreensão sobre a conexão entre PIPCTAFs, proteção do meio ambiente e a contribuição dessas populações para o desenvolvimento social e econômico na Terra.

Com a estratégia para a Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais, conciliamos produção e conservação e pautamos o fortalecimento dos modos de vida de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. Isso acontece por meio da participação social, dos diálogos políticos, da gestão e disseminação do conhecimento e da democratização do acesso a recursos financeiros para que esses objetivos sejam alcançados em suas realidades, contribuindo para uma mudança em toda sociedade.

Agimos com base nas mais diversas realidades dos povos do campo por meio da Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais como estratégia de desenvolvimento local e impacto global. Priorizamos a escuta, o diálogo e a vivência nos seus contextos, transformando seus desafios em oportunidades e criando estratégias para buscar e cultivar o seu bem viver. Trabalhamos juntos para valorizar seus saberes e aprimorar práticas sustentáveis em sintonia com o desenvolvimento social.

Pretendemos que nossas ações contribuam para que os povos indígenas e os povos e comunidades tradicionais, assim como suas organizações de base, se fortaleçam e conquistem a garantia de seus direitos: territórios saudáveis, com acesso aos diversos recursos naturais; oportunidades para a juventude no campo, com acesso a uma educação contextualizada; e seus meios de produção fortalecidos, gerando soberania alimentar e renda. Isso também traz benefícios para as pessoas nas cidades, garantindo diversidade e qualidade de alimentação para as mesas, equilíbrio climático e provisão de água. Dessa forma, contribuímos para a diminuição das desigualdades sociais, ao mesmo tempo que atuamos pela conservação ambiental, além da mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

Onde atuamos

O ISPN atua em todo o território nacional, com especial dedicação aos biomas Cerrado, Amazônia e Caatinga e sempre respeitando a particularidade de cada território e de suas populações.

Foto: Fellipe Abreu / Acervo ISPN