Realidade e cotidiano da infância Guajajara na Terra Indígena Rio Pìndaré

Realidade e cotidiano da infância Guajajara na Terra Indígena Rio Pìndaré

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Artigo aborda cotidiano de crianças indígenas Guajajara através da fotografia

Por meio de um ensaio fotográfico, artigo científico intitulado “A narrativa imagética das sociabilidades da criança Guajajara da Terra Indígena Rio Pindaré ” retrata o papel e o lugar social da infância Guajajara no Maranhão. A narrativa foi construída articulando imagens e reflexões que revelam olhares, memórias e pensamentos nativos sobre o cotidiano das crianças nas diferentes dimensões socioculturais.

As imagens foram captadas em momentos distintos do cotidiano e nos tempos marcados pelos rituais da criança, revelando as particularidades do seu papel e lugar entre os Guajajara. A narrativa visual permite ter uma dimensão do território indígena como um “território indígena do brincar”, na perspectiva da infância Guajajara. Compõe junto ao texto do artigo, um ensaio fotográfico que registra, ainda, imagens indicativas das novas atitudes e comportamentos das crianças no convívio cotidiano como, por exemplo, no contexto da Pandemia da Covid-19.

Memorias infantis durante a pandemia da Covid-19

A autoria do artigo é da assessora técnica do ISPN, Suely Cardoso, do fotógrafo Genilson Guajajara e dos estudantes de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Robson Guajajara e Weldeson Guajajara. A publicação faz parte de um conjunto de capítulos do livro “Do Ponto de Vista da Criança: agência, autonomia e identidade”, organizado pelos professores Benedito Souza Filho e Emilene Leite de Sousa, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Aprendizados e ensinamentos dos rituais às crianças pelos anciãos da comunidade

De acordo com Genilson Guajajara ser uma criança Guajajara, em especial, da Terra Indígena Rio Pindaré, é ter seus ensinamentos culturais transmitidos pela oralidade, por aqueles com quem convive em sua família e na comunidade. “Era incrível morar ali. A natureza era nosso lugar de brincar, caçar e pescar. Tomar banho no rio, assar peixe, nossos pais sempre iam com agente para o rio”, relembra.

Para ler o artigo na íntegra clique aqui!

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